Com a inesperada escala em Madri, acabamos perdendo um tempo precioso da nossa estada em Londres. Dia 20 tinhamos agendado um chá numa das tradicionais casas de chá inglesas. Não por nada, mas apenas para sentir o gostinho dessa tradição que eles cultivam com tanto carinho por séculos.
Com o atraso, tivemos que cancelar a reserva e conformar-nos em atravessar a madrugada na fila da aduana. O aeroporto de Heathrow normalmente não funciona de madrugada. Mas com o fecha-abre da neve, eles abriram exceção, para receber voos até mais tarde e desafogar um pouco a demanda reprimida. Só que não colocaram pessoal extra nas cabines de carimbar passaportes.
O resultado: estavam funcionando duas cabines para passaportes britânicos e da união européia e duas para o resto do mundo. Só o nosso vôo (um boeing 777) trouxe mais de 300 pessoas de Madri. E estavam chegando (ainda que num ritmo vagaroso, porque poucos fingers funcionavam, outros vôos, de várias partes do mundo). Chegamos à fila antes da meia-noite. Mas tudo indicava que dali não sairíamos tão cedo.
Perto das quatro da manhã terminaram os passageiros europeus e os dois exaustos agentes de aduana vieram ajudar os outros dois que estavam na área do "resto do mundo". Aí foi um pouco mais rápido e às quatro e meia já estavamos no taxi, a caminho do hotel.
Falei duas vezes no "resto do mundo" porque achei graça nos cartazes que existiam na área da aduana, indicando as filas. Uma era para passaportes britânicos e da união européia. E no outro, dos demais passaportes (o resto do mundo), estava escrito, com todas as letras, "inclusive US citizens". Parece que os norte-americanos não conseguem aceitar muito bem que, ali, eles fazem parte do "resto do mundo" e custam a encontrar a sua fila.
Tinhamos pensado em aproveitar uns dias em Londres antes de seguir viagem (de 19 a 22), mas agora estavamos apenas com pouco mais de um dia e o jeito era fazer um programa do tipo "power London", para conhecer um pouco a cidade antes de ir embora. O Pedro já esteve em Londres, mas nós não.
Como na maioria das cidades que têm um bom serviço de metrô, em Londres também é possível locomover-se rapidamente e ir a qualquer lugar sem grande dificuldade. Basta saber ler os mapas da cidade e entender as rotas do metrô. O fato de estarmos num hotel próximo a uma estação (Euston), também ajuda bastante.
Pra começar o dia fomos ao The London Eye, a roda gigante construída à beira do Tâmisa, que permite uma boa visão da cidade. Londres é bem plana e usa esse recurso para que os turistas possam ter um ponto de vista elevado. Enquanto isso, cidades como Florianópolis, que têm um mirante natural (o morro da Cruz), não o valorizam.
Andamos por vários locais (Regent Street e Covent Garden, por exemplo) e deu até para ir assistir o The Lion King, espetáculo musical da Disney que faz grande sucesso e que tem uma montagem fantástica em Londres. A gente nem nota que se trata de uma história voltada para o público infantil. O passeio foi uma boa amostra, mas deixou um gosto de "quero mais". Talvez na volta, depois que o Nicolas nascer.
Amanhã tem mais. Agora fiquem com um "trailer" de brincadeira que fiz no iMovie, para o "filme" Londres, um dia é pouco!.
Um comentário:
Bom ter notícias do casal, intinerante que nem nosso desaparecido prefeito. Estou no RS, Rainha do Mar, onde cheguei logo depois do aniversário do Flávio no sábado. Conheci o/a El Corte Inglês. Epetáculo de loja. Bjs, boas férias,saúde e paz para todos, saudade dos amigos, MM
Postar um comentário